sexta-feira, 18 de março de 2011

ONDE FOI QUE EU ERREI?

Muitos pais cometem erros na alimentação dos filhos sem perceber e isso, é lógico, pode influenciar muito na maneira de se alimentar posteriormente. A obesidade infantil aumenta, podendo ser consequência da falta de atenção dos pais ou até mesmo da super atenção e exigência na hora da refeição. Saber a hora de pegar leve ou pesado é fundamental no relacionamento da criança com o alimento, portanto preste atenção em alguns erros mais comuns e tente evitá-los. Quem sabe a hora do café, almoço ou jantar não passa a ser mais prazerosa e educativa?
Não adianta forçar a criança a ter boas maneiras antes de completar 1 ano. É só entre os 2 e 3 anos de idade que ela começa a entender o porquê das regras e adquirir mais habilidades. A alimentação, para a criança, é um ato sensorial e se for prazerosa, também, eles vão crescer sempre vulneráveis a experimentar novos pratos. Portanto, não adianta gritar porque caiu comida na roupa ou porque colocou a mão na comida, deixe a criança começar a ter suas próprias experiências, e a hora de se alimentar é uma delas.
Pesquisadores em pedagogia da Universidade de Colúmbia, Nova York, descobriram que preparar comidas saudáveis junto com as crianças melhora seus hábitos alimentares. Não deixar que elas entrem na cozinha é um erro (natural). É importante envolve-los no preparo da comida para que se familiarizem com os alimentos.
 
Alimentos proibidos são mais desejáveis, com isso não é melhor proibir doces, salgadinhos, refrigerantes dentro de casa. Toda casa deve ter um pouco de guloseima, assim a criança aprende a controlar-se e não vai atacar um pote de chocolate como se fosse o último do mundo. É também uma ótima oportunidade para trabalhar com os limites, como a hora e a quantidade que se deve comer desse alimentos mais gordurosos. Além do que fica uma ótima lição para a vida toda.

Respeite o desejo da criança em não comer. Chantagem emocional não ajuda em nada, muito pelo contrário, faz com que a criança pegue implicância para com o alimento. Mas não querer não é motivo para desistir logo de primeira. Ofereça mais vezes em outros dias ou situações o mesmo alimento antes recusado. Estudos confirmaram que elas não tem uma receptividade uniforme, as vezes querem e as vezes não querem. Comer junto à familia é outro fator importante e que ajuda muito. Os filhos ao verem os pais comendo querem imitá-los, como se assim os fizessem se sentir parte do grupo.
 
Por fim e com certeza um dos mais críticos: COMER ASSISTINDO TV. Tente fazer dos horários das refeições um ritual familiar. A hora de se sentarem à mesa é a hora da familia se reunir, conversar, dar risada. Peça para seu filho te ajudar a arrumar a mesa ou a preparar algum prato. Além do mais, comer em frente a TV faz com que comemos mais, ou quando a criança é muito pequena, que não coma direito pois a TV vai roubar sua atenção.

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