sexta-feira, 18 de março de 2011

CRISE EXISTENCIAL...

Sempre paramos para questionar a vida, dúvido que ninguém nunca entrou em crise existencial, nunca se questionou por que nasceu assim ou por que é mesmo que eu vim ao mundo? A angústia sobre a natureza humana é mais normal do que parece e nós apenas não sabemos lidar com ela.

Não tem regra ou idade para se ter uma crise, basta acontecer situações ou ocasiões como odiar o emprego, familia chata, não conseguir arrumar um(a) namorado(a) legal, sentir-se gordo ou feio e logo começamos a ter pensamentos pessimistas sobre nós mesmos e questionamos nossa existência. Esses fatos da vida moderna podem trazer um certo desequilibrio emocional, levando até à uma depressão profunda.

Questionar é normal, nós aprendemos desde pequenos a perguntar o por que das coisas. Quetionamos tudo aquilo que nos incomoda ou aquilo que nos chama à atenção por algum motivo. Pensar no que é o amor, o que é a morte, para onde vamos, por que tenho isso por que meu vizinho tem mais dinheiro do que eu, nos faz descobrir verdades que nem sempre estamos preparados para elas, causando frustrações que nos levarão à um sentimento horrivel: a angústia.

Foi questionando e pensando, desde antigamente, que o homem descobriu verdades que mexeram com o seu ego, mostrando que tudo no universo é motivo de dúvida. Aí é que começa a angústia e entra o mercado capitalista (espertinho) para tentar mascarar esse sentimento entupindo nossas vidas com objetos desejáveis e prazerosos. Cada ano é um novo modelo de carro, celular, roupa, entre muito outros que são criados para serem consumidos temporariamente. Quanto mais questionamos mais "briquedinhos" são lançados para tentar nos desviar da angústia que cresce dentro de nós. 

Muitos conhecem a "crise masculina dos 40 anos", "a crise da meia-idade" e a "crise da mulher moderna com o trabalho". Essas crises nada mais são do que uma reflexão sobre a angústia que está se desenvolvendo, a reflexão sobre vários questionamentos que começamos a fazer sobre si mesmo. "O importante é entender que a crise existencial nada mais é a defesa do sujeito contra seu próprio desejo" afirma o psicanalista Cláudio Cesar Montoto. A crise feminina está mais ligada as questões amorosas, do ciúmes, do medo da solidão e de ser traída. Já o homem fica angustiado com o declínio do poder ou com questões sobre a paternidade. 

A crise existencial nada mais é que um diálogo interno, uma autocrítica comparando a si mesmo e ao outro (familiares, amigos, famosos, etc). Por isso começamos a nos questionar "por que eu não tenho aquele carro?", "por que não nasci loira igual a Cameron Diaz" ou "será que eu vou achar um principe encantado como a Cinderlla?"


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