sábado, 25 de junho de 2011

O SEGREDO DAS FRANCESAS

O encanto e o charme das mulheres francesas é uma questão de atitude, explica Jamie Cat Callan em "Mulheres Francesas Não Dormem Sozinhas".

O desejo de ser sedutora, inteligente e estar sempre acompanhada pode ser alcançado por qualquer uma, sem ser necessário nascer no país da Cidade Luz.

Entre as muitas dicas está a de que é preciso se gostar. Deixar de lado a ideia de se arrumar e ficar bonita apenas em ocasiões importantes. Quem deve ser agradada é você mesma.

Jamie entrevistou diversas francesas, tanto em seu país quanto nos Estados Unidos, e uniu o que ouviu ao que foi aprendido durante a infância, ensinado pela sua avó francesa.

Leia abaixo como elas fazem para se sentirem bem:

A mulher francesa se sente bem consigo mesma

Imagine acordar de manhã, se olhar no espelho e se sentir confiante e bonita. Imagine amar cuidar dos seu corpo com sabonetes deliciosos e cremes aromáticos. Imagine se vestir lentamente para o dia, sabendo sem sombra de dúvida que sim, você é linda de uma maneira única.

As francesas começam o dia assim. Muitas delas vão a um SPA de um dia ao menos uma vez por mês para cuidar da pele. Ou a francesa pode fazer seu próprio tratamento facial com ingredientes que tem na cozinha. Ela esfrega o rosto delicadamente com um creme esfoliante de papaia. Escolhe sem pressa a fragrância perfeita para usar na estação atual. Vai a feiras de arte e compra bijuterias que sejam interessantes e combinem com seu estilo. E sim, aprecia todos os prazeres especiais de ter nascido mulher. Ela abraça e celebra os direitos inalienáveis de mulher. Que coisa mais francesa!

Quando queimamos nossos sutiãs

No mundo moderno, as mulheres lutaram pela igualdade. Nossas avós e bisavós fizeram passeatas nas ruas nos anos 1920 e nós fizemos outras (ou nossas mães fizeram) nos anos 1960 e 1970. Queríamos um papel no mundo. Lutamos muitos pelo direito de tomar as rédeas do nosso destino, de trabalhar em profissões que eram desafiadoras e interessantes, de buscar nossos sonhos, de ter uma boa vida e questionar os estereótipos. É compreensível que, durante essa luta, tivemos que abrir mão de muitas das características que são consideradas "femininas". Queríamos ser levadas a sério e não ser tratadas como "objetos sexuais". E assim, adotamos um ar ligeiramente masculino. Se você pensar nas ombreiras enormes, populares nos anos 1980, sabe do que estou falando.

Ainda assim, ao longo do tempo, há momentos na moda e na beleza em que o visual ultrafeminino volta. Sim, houve épocas em que a moda era se vestir como prostituta de luxo e a moda íntima passou a ser menos íntima. No entanto, no mundo profissional, a tendência ainda é manter um visual neutro, e isso é deprimente. Não há motivo para que até as profissionais mais sérias não alegrem os tradicionais terninhos com um colar interessante ou um lenço colorido e talvez um belo par de saltos.

A mentalidade oito ou oitenta

Se só somos femininas quando saímos em encontros ou fazemos sexo e suprimimos nosso desejo de encontrar a beleza, de sermos bonitas e femininas em outros momentos, começamos a nos sentir um pouco confusas. Nossa identidade de mulher fica um pouco distorcida e isso não ajuda em nada nosso nível de confiança, porque estamos subconscientemente nos convencendo de que ser feminina é ser objeto sexual, um personagem que é revelado com o objetivo de seduzir um homem.

Mas por que não sermos femininas apenas para nós mesmas? É isso que as francesas vêm fazendo há séculos.

Texto: Folha

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